quarta-feira, 29 de julho de 2009

O peso que a gente leva



Olho ao meu redor e descubro que as coisas que quero levar não podem ser levadas. Excedem aos tamanhos permitidos. Já imaginou chegar ao aeroporto carregando o colchão para ser despachado?

As perguntas são muitas : E se eu tiver vontade de ouvir aquela música? E o filme que costumo ver de vez em quando, como se fosse a primeira vez?

Desisto. Jogo o que posso no espaço delimitado para minha partida e vou. Vez em quando me recordo de alguma coisa esquecida, ou então, inevitavelmente concluo que mais da metade do que levei não me serviu para nada.

É nessa hora que descubro que partir é experiência inevitável de sofrer ausências. E nisso mora o encanto da viagem. Viajar é descobrir o mundo que não temos. É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence.

E então descobrimos o motivo que levou o poeta cantar : "Bom é partir. Bom mesmo é poder voltar!" Ele tinha razão. A partida nos abre os olhos para o que deixamos. A distância nos permite mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo.

Ao ver o mundo que não é meu, eu me reencontro com desejo de amar ainda mais o meu território. É conseqüência natural que faz o coração querer voltar ao ponto inicial, ao lugar onde tudo começou.

É como se a voz identificasse a raiz do grito, o elemento primeiro.

Vida e viagens seguem as mesmas regras. Os excessos nos pesam e nos retiram a vontade de viver. Por isso é tão necessário partir. Sair na direção das realidades que nos ausentam. Lugares e pessoas que não pertencem ao contexto de nossas lamúrias : hospitais, asilos e orfanatos.

Ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode nos humanizar.

Andar na direção do outro é também fazer uma viagem. Mas não leve muita coisa. Não tenha medo das ausências que sentirá. Ao adentrar o território alheio, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu. Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro.

Viaje leve... leve... bem leve. Mas se leve !

[Padre Fábio de Melo]

terça-feira, 28 de julho de 2009

Moral : Ter ou não ter ?



Dois Presidentes Nordestinos : Castello Branco e Lula.
Um é Cearense e o outro Pernambucano.

Ao ver Lula defendendo seu filho que recebeu R$ 15 milhões de reais da TELEMAR para tocar sua empresa, Élio Gáspari publicou essa história tirada do fundo do baú: Em 1966 o presidente Castello Branco leu nos jornais que seu irmão, funcionário com cargo na Receita Federal, ganhara um carro Aero Willys, em agradecimento dos colegas funcionários pela ajuda que dera na lei que organizava a carreira.
O presidente Castello Branco telefonou mandando que ele devolvesse o carro. O irmão argumentou que se devolvesse ficaria desmoralizado em seu cargo.
O presidente Castelo Branco interrompeu- o dizendo:
- Meu irmão, afastado do cargo você já está. Estou decidindo agora se você vai preso ou não.

E o Lula ainda alega que não existe ninguém "neste país" com mais moral e ética do que ele...
Hoje, refletindo a respeito dos efeitos do nada sobre coisa nenhuma, me dei conta de que:
- O Brasil é o único país do mundo governado por um analfabeto que assinou uma Reforma Ortográfica;
- Um alcoólatra que instituiu uma Lei Seca; e

- Que ainda teve a petulância de pedir a Deus para dar Inteligência ao Barak Obama, que é formado em Harvard !


Tenho medo de pensar onde vamos parar...


[Autor Desconhecido]

quinta-feira, 23 de julho de 2009